quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

O CORREIO DE MARCELO

Saudações a todos e muito especialmente a ti, Pedro Glória,

Foi com prazer que participei no estágio que propuseste assim como participarei em eventos futuros.

Gostaria de destacar alguns aspectos que considerei positivos, como a congregação de atletas/curiosos de outras modalidades que não o boxe francês, assim como o próprio evento em si. Considero notável um desporto que vai dando pequeninos passos mas indubitavelmente importantes.

Qual fénix renascida, o boxe francês (e os desportos associados) vão ganhando vida: tivemos a presença de oficiais da federação francesa entre nós para nos fazerem as primeiras graduações desta nova fase; assistimos à criação (finalmente) da federação portuguesa (no seguimento lógico da visita francesa); participámos em estágios internacionais em França, fruto do bom relacionamento conseguido com a federação francesa e com a federação internacional de savate e por último, participámos no campeonato do mundo de assalto, chegando a obter o 3º lugar na categoria de pesados (com o Nelson Vicente).

Pode não parecer, mas foram grandes conquistas num tão curto espaço de tempo (de Março de 2005 até agora), tendo em conta que o boxe francês tem estado mais ou menos moribundo nos últimos anos, tendo sobrevivido à custa de pessoas que nele acreditam e que a ele dedicam bastante do seu tempo livre, quer seja nas suas funções didácticas, quer seja nas suas funções administrativas.

Quanto à canne, bom, pessoalmente isso foi algo mais complicado. Não estando de todo familiarizado com as suas seis (ou cinco) técnicas, não me adaptei tão rapidamente como alguns dos meus amigos, mas considero que é uma modalidade muito interessante. Já tinha tomado conhecimento dela ao vivo, aquando do último estágio em França (mesmo antes do campeonato do mundo e promovido pela FIS em Setembro de 2006), se bem que de uma forma algo informal, sendo que não tinha ainda experimentado semelhante arma.

É nesse contexto que considero importante que aprendamos com quem sabe, a nível teórico e a nível prático, para que tenhamos mais pessoas com capacidade de formar e divulgar o boxe francês e os seus desportos associados.

O saldo é, portanto, e sem qualquer sombra de dúvida, muito positivo.

Aproveito este "pequeno" comentário para notar uma vez mais o teu empenho às modalidades e para agradecer o teu convite para a minha participação neste blog.

Um abraço e até breve,
Marcelo

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